Pensamentos da Semana – Novembro 2012
Com a festa de Cristo Rei, no dia 25 de novembro, encerramos o Tempo Comum. Ingressamos agora no Tempo do Advento: um período de recolhimento interior.
Afirma o profeta Jeremias: “Assim diz o Senhor: farei cumprir a promessa dos bens futuros para a casa de Israel e de Judá. Da descendência de Davi farei nascer a semente da justiça”( cf. Jer 33,14-15). Deus cumprirá todas as suas promessas.
O apóstolo Paulo implora ao Senhor para que a comunidade de Tessalonica cresça no amor, dessa forma conquistando uma santidade cada vez mais agradável aos olhos de Deus (cf. 1Ts 3,12-13). A busca da santidade é um convite feito a todos. Quanto mais alguém vive a caridade mais atinge a santidade, e compreende melhor a vontade de Deus.
Precisamos estar sempre atentos a tudo o que acontece: “haverá sinais no sol, na lua e nas estrelas. Quando todas estas coisas começarem acontecer erguei vossa cabeça, porque a vossa libertação está próxima” (cf. Lc 21,25.28). Os tempos difíceis são tempos muito ricos para a pessoa.
O caminho de preparação para este grande dia é a vigilância e a oração.”ficai atentos e orai a todo momento”(cf. Lc 21,36).
O Advento é um tempo breve que chama atenção de todos nós para este momento tão cheio de graça, da visita do Filho de Deus a humanidade. A chegada de Jesus-Menino é um ato de Amor de Deus. Deus não se cansa de realizar maravilhas entre nós.
Neste domingo encerramos o Ano Litúrgico com a festa de CRISTO REI. A realeza de Cristo é universal e tem um poder real sobre tudo e sobre todos (cf. Missal Dominical, Paulus,1995, p.1081).
Afirma o profeta Daniel: ” Seu poder é um poder eterno que não lhe será tirado, e seu reino, um reino que não se dissolverá” (cf. Dn 7,14b).
Assim diz Jesus a Pilatos: “O meu reino não é deste mundo. Se o meu reino fosse deste mundo, os meus guardas lutariam para que eu não fosse entregue aos judeus. Mas o meu reino não é daqui” cf. Jo 18,37). Aqueles que testemunham Jesus neste mundo são seus soldados.
Jesus Cristo torna-se rei pelo testemunho, amor, solidariedade, fraternidade, a verdade que anuncia a humanidade. Por isso que precisamos todos dobrar nossos joelhos diante dele. No reinado de Jesus não existe a violência. (Pe. Mário).
“Eu sou o Alfa e o Ômega”, diz o Senhor Deus, “aquele que é, que era e que vem, o Todo Poderoso” (cf. Ap 1,8).
Neste domingo celebramos o dia do leigo e da leiga, eles são presença e fermento de transformação da sociedade. (cf. Liturgia Diária, ano XXI, nº 251, p.76).
A liturgia deste 33º domingo do tempo comum ano b nos alerta para a necessidade do homem estar atento para as suas últimas realidades (Pe. |Mário).
“Os sábios e todos os que ensinaram os caminhos das virtudes brilharão como estrelas no firmamento para toda a humanidade”(Dn 12,3). Saibamos viver sempre com sabedoria.
Quando vivemos o perdão não temos necessidade da oferenda pelo pecado.(cf. Hb 10,18).
O evangelista Marcos neste domingo apresenta a compreensão da vinda do Filho do homem a partir da parábola da figueira.(cf. Mc 13,29).Sinal de sabedoria é saber ler os sinais que estão ao nosso redor e na história. Na compreensão deles a luz para o novo(Pe. Mário).
Jesus nos diz: “O céu e a terra passarão, mas as minhas palavras não passarão. Quanto ao dia e a hora ninguém sabe, somente o Pai”(cf. Mc 13,28ss).
Dirá o salmista: Guarda-me ó Deus, por que em vós me refugio, minha alma se rejubila e encontra o caminho para a vida (cf.Sl 15).
Neste último domingo celebramos a festa de Todos os santos, que recordamos no nosso ato de fé: creio na comunhão dos santos.
Santidade é: Graça de Deus e conquista do ser humano, que todos os dias procura de forma progressiva viver intensamente a misericórdia, a pobreza, o desprendimento, a justiça, a paz e a pureza, no espírito das Bem-aventuranças. (Pe. Mário).
“Ser santo não significa dizer que jamais cometeram erros ou que jamais pecaram. Os santos são pecadores como o somos todos nós” (cf. Torres, Fernando, CMF, Meditações sobre leituras dominicais, ed. Ave Maria, p.234).
“Santos são todos aqueles que lavaram e alvejaram suas vestes no sangue do Cordeiro!( Ap 7,14b).
Vejamos quanto grande é o amor de Deus por cada um de nós: “sermos chamados filhos e de fato o somos”(cf. 1Jo 3,1-3).
Na busca da vivência das Bem-aventuranças podemos ter grandes sofrimentos mas “fiquem alegres e contentes por que será grande para vocês a recompensa no céu” (cf. Mt. 5,12).
O cristão todos os dias é confrontado por propostas de felicidade e de vida plena, que quase sempre, conduzem por caminhos de escravidão, dependência e desilusão.(cf. Dehonianos. org.)
Cristo, sumos sacerdote, não entrou num santuário feito por mãos humanas, entrou apenas uma vez e ali ofereceu-se a si mesmo como sacrifício para destruir o pecado. (cf. Hb 9,24-28).
“Acautelai-vos dos escribas, que gostam de exibir longas vestes, de receber cumprimentos nas praças, de ocupar os primeiros assentos nas sinagogas e os primeiros lugares nos banquetes”(cf. Mc 12,38-44).
Neste domingo somos convidados a nos perguntar: Qual é o culto que agrada a Deus? Veremos que agrada a Deus quando somos capazes de lhe oferecer tudo, quando aceitamos a despojar-nos das nossas certezas, das nossas seguranças, das nossas manifestações de orgulho e de vaidade, dos nossos projetos pessoais e preconceitos e passarmos a confiar plenamente no Senhor.
O comportamento das duas mulheres relatadas na liturgia deste domingo é a imagem viva das pessoas que confiam plenamente no Senhor. São felizes, mesmo diante do pouco ou do nada. Quem muito tem pode oferecer pouco, mas quem tem pouco oferece o que tem.
Buscamos a religião não para trazer benefícios ou privilégios mas para ajudar na construção de uma vida nova.
Atenciosamente
Pe. Mário Pizetta
Pároco
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