Pensamentos da Semana – Setembro de 2012 A advertência vem do apóstolo Tiago: “Agora ricos, chorai e gemei, por causa das desgraças que estão para cair sobre vós” (cf. Tg 5,1). “Riqueza acumulada é sinal de morte; partilhada é sinal de vida”(cf. Liturgia Diária – pistas para a reflexão pg.90) “O Reino de Deus é maior que o pequeno grupo que formamos – maior que o que somos em nossa paróquia, nossa comunidade, nosso grupo ou nossa Igreja” (cf.Torres, Fernando – Meditações sobre as leituras dominicais – pg.286 – Ed. Ave Maria – pg. 286 – SP) Fazer o bem e anunciar a mensagem de Jesus não é privilégio de ninguém. Vejam o que diz Jesus: “Ninguém faz milagres em meu nome para depois falar mal de mim. Quem não é contra nós é a nosso favor” (cf. Mc 9,39-40). A liberdade religiosa é uma das conquistas mais expressivas do ser humano. O fato de existir formas diferentes de prestar culto a Deus expressa a busca do homem ao transcendente. Pe. Mário O espírito ecumênico é uma conquista da modernidade e se baseia na crença de que Deus não se revelou apenas na tradição judeo-cristã, mas também através das grandes tradições religiosas como o hinduismo, islamismo etc….(cf. Prado, José Amaral de Almeida, Homilias Dominicais, Colégio Santa Cruz, pg. 339) Viver o Evangelho de forma coerente é uma forma de incomodar a sociedade (Pe. Mário). ” Se alguém quiser ser o primeiro, que seja o último de todos e aquele que serve a todos.”(cf. Mc 9,35). A fidelidade a Cristo é uma das expressões da vida do justo (cf. Tg 2,17-20). Onde existe a inveja, a rivalidade, a cobiça e a disputa, está presente a injustiça e a verdade não convive.(Pe. Mário) Os humildes estão sempre mais abertos ao serviço. A Igreja deve estar sempre ao serviço da vida plena.(Pe. Mário] A verdadeira compreensão de Jesus acontece sempre que alguém se dispõe a caminhar com ele. ( Pe. Mário) A fé que não é traduzida em obras é morta (cf. Tg 2,17). Da mesma forma a religião que não se traduz em vida. A liturgia da Palavra do 24º domingo nos apresenta uma pergunta de Jesus: “Quem sou eu para você?” (cf. Mc 8,29). A forma como reconhecemos Jesus nos permite estabelecer parâmetros de existência. (Pe. Mário). O ato de crer nos permite reconhecer a Deus como “o meu Auxiliador”, por isso que somos fortes diante das dificuldades quando sentimos a sua presença Pe. Mário “Se alguém me quer seguir, renuncie a si mesmo, tome a sua cruz e me siga” (Mc 8,34b). Não basta dizer que acreditamos em Jesus é preciso também aprender a carregar a cruz juntamente com Ele. Em tempos difíceis, busquemos palavras de esperança: “Criai ânimo, não tenhais medo”. Então se abrirão os olhos dos cegos e se descerarão os ouvidos dos surdos”(cf. Is 5,4a.5). Os que acreditam e vivem a fé em Jesus Cristo não podem fazer acepções de pessoas (cf. Tg 2,1). A religião se coloca a serviço da vida humana, eliminando toda forma de discriminação e exploração ( Pe. Mário). Cristo abre nossos ouvidos e libera a nossa língua para podermos escutar e proclamar suas maravilhas. “Efatá”, “Abra-te”(cf. Mc 7,34). “Ele tem feito bem todas as coisas: aos surdos faz ouvir e aos mudos falar “(cf. Mc 7,37). Na abertura e acolhida a Palavra de Deus está a construção de uma nova criatura (Pe. Mário) “Os pobres e marginalizados foram escolhidos por Deus para serem os herdeiros do reino” (cf. Tg 2,5b) As recordações do passado que não favorecem a celebração da vida podem se tornar opressoras e nos fazem perder o sentido. “Este povo me honra com os lábios, mas seu coração está longe de mim. De nada adianta o culto que me prestam, pois as doutrinas que ensinam são preceitos humanos” (cf. Mc 7,6b-7). As celebrações na caminhada de uma comunidade são momentos fortes de recordação, manifestação da vida e do amor de Deus pe. Mário Nos alerta o apóstolo Tiago: “Sede praticantes da Palavra e não meros ouvintes, enganando-vos a vós mesmos”(cf. Tg 1,22). Aqueles que praticam os ensinamentos do Senhor encontram a sabedoria e a inteligência em suas ações (cf. Dt 4,6). A participação na celebração da Eucaristia não pode se tornar uma obrigação mas constituir-se numa expressão profunda comunhão com Deus e a comunidade (Pe. Mário) Pe. Mário Pizetta
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