A voz do Pároco dezembro 2016
UM ANO DE MUITAS REALIZAÇÕES: OBRIGADO, SENHOR!
Depois de um ano de caminhada, acredito que a palavra mais justa nesta hora seja OBRIGADO!
É preciso agradecer a Deus, que caminhou conosco, e às pessoas que buscaram ser mais Igreja com sua participação.
Neste ano de 2016 buscamos realizar um caminho de integração e Comunhão em diferentes níveis: Igreja Universal, Arquidiocesana, Regional, Setorial e Paroquial.
Com a Igreja Universal: estivemos em sintonia com a grande proposta do Ano Jubilar: Ano Extraordinário da Misericórdia. Nesta experiência, sentimos Deus mais próximo dos homens.
Sob a perspectiva Arquidiocesana: vivemos a Campanha da Fraternidade, a releitura do 11º Plano Pastoral e o lançamento do 12º Plano.
Olhando para nossa Região Sé: duas Pastorais estiveram mais presentes: a Pastoral Litúrgica e a Pastoral da Saúde.
No universo Setorial: tivemos participação ativa da paróquia na Campanha da Fraternidade, nos diversos estudos, entre eles, o do documento Dei Verbum, no Mutirão Bíblico e nas celebrações da Missa da Paz.
No âmbito Paroquial: registramos mudanças significativas: passagem da Catequese do sábado para o domingo; preparação do Batismo para a primeira e terceira quarta-feira de cada mês; e antecipação da missa das 10h para as 9h30.
Também observamos uma presença significativa da paróquia junto a Casas de Repouso e maior envolvimento de paroquianos na Pastoral da Saúde. Na área de comunicação, tivemos a edição de vários números de nosso Boletim Informativo, a manutenção do site (www.santoinaciosp.com.br) e maior presença em nosso Facebook; algumas mudanças também enriqueceram o trabalho de nossa paróquia: apresentação de um quadro, na porta da igreja, fazendo luz aos acontecimentos eclesiais do mês; aprofundamento de estudos para a realização de uma reforma da paróquia visando otimizar os espaços; troca dos microfones do altar, do leitor e do comentarista. Além disso, nossas celebrações passaram a ser mais bem preparadas; a Pastoral da Música teve melhor organização e demos início à formação de novos Ministros.
Por tudo isso, podemos repetir o salmo: “em tudo dai graças ao Senhor”.
A ação Pastoral é dinâmica e contínua. Uma eficiente Pastoral pede a participação de todos. Quanto mais comunhão, menos erros cometemos e mais eficaz se torna a evangelização.
A paróquia é a casa da fé, é onde escutamos a Palavra e realizamos a Ceia do Senhor.
Convido todos a trabalharmos, a não termos medo de exercer o papel de missionários e missionárias, a tudo fazermos pelo evangelho. Não vamos nos acomodar! Juntos podemos dar continuidade à construção de uma paróquia portadora de vida nesta cidade, um cidade tão contraditória, que, às vezes, dá sinais de individualismo misturado com gestos de compaixão.
FELIZ NATAL E UM ANO NOVO CHEIO DE BÊNÇÃOS DE DEUS!
Pe. Mário Pizetta, ssp Pároco
_____________________________
A Voz do Pároco Outubro e Novembro 2016
A IGREJA TEM A MISSÃO DE ANUNCIAR A MISERICÓRDIA DE DEUS
O Papa Francisco, em sua mensagem para o Dia Mundial das Missões de 2016, associa o Jubileu Extraordinário da Misericórdia ao Dia Mundial das Missões. Afirma que a missão é uma “grande, imensa obra de misericórdia, quer espiritual, quer material”. Ele diz: “a misericórdia gera alegria no coração do Pai”, que se volta aos pequenos, aos descartados, aos oprimidos(cf. Dt 4,31; Sal 86,15;103;111,4). “…encontra a sua manifestação mais alta e perfeita no Verbo encarnado. Ela revela o rosto do Pai”.
Ele nos dirá, ainda, que quando aceitamos Jesus no Evangelho e nos Sacramentos, podemos nos tornar misericordiosos como nosso Pai celeste. A Igreja torna-se a primeira comunidade, no meio da humanidade, a viver a misericórdia. Em sua missão, a Igreja é missionária e misericordiosa. O amor de Deus é para todos os povos, e a sua ternura estende-se sobre todas as criaturas (cf. Sal 144,8-9).
Em sua exortação, Papa Francisco reconhece que, desde os primeiros tempos, homens e mulheres de todas as idades e condições deram testemunho deste amor de misericórdia. Identifica, ainda, que um dos sinais da presença constante do amor de Deus é o crescente número de pessoas do sexo feminino no mundo missionário. Ele insiste que quando os discípulos de Jesus percorrem as estradas da vida lhes é pedido um amor sem medida.
O mandato de Jesus: “Ide, pois, fazei discípulos de todos os povos, batizando-os em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo, ensinando-os a cumprir tudo quanto vos tenho mandado (Mt 28,19-20) não terminou (cf. Papa Francisco, Mensagem do Dia Mundial das Missões, 15 de maio 2016).
Hoje, o grande desafio de nossas comunidades é fazer despertar o sentido missionário de nossa ação evangelizadora, buscar ações que levem a Igreja em meio às atividades do mundo. Na medida em que crescermos nesta consciência, nos abriremos para o serviço comunitário, por meio de nossas Pastorais. As Pastorais constituem-se sinais no caminho da evangelização.
Atuar numa Pastoral é assumir uma atitude de compaixão, assim como fez Jesus na sua atividade. Não faltam serviços. Faltam operários para a messe.
Pe. Mário Pizetta, ssp – Pároco
_____________________________

A voz do pároco fevereiro de 2017
FRATERNIDADE: BIOMAS BRASILEIROS E DEFESA DA VIDA CULTIVAR E GUARDAR A CRIAÇÃO (GN 2,5)
A CF de 2017 expõe um dos mais importantes temas voltados ao meio ambiente: e suas implicações. Ao propor esta os biomas brasileiros reflexão, a Igreja quer nos ajudar a compreender que a vida humana está profundamente relacionada ao meio ambiente, pois é dele que virão os subsídios para a alimentação e a sobrevivência humana. Preservar os biomas é dar caráter de sustentabilidade ao planeta.
Um bioma pode ser definido como “Conjunto de vida vegetal e animal, constituído pelo agrupamento de tipos de vegetação contíguos e que podem ser identificados [sic] regional, com condições de geologia a nível e clima semelhantes e que, historicamente, sofreram os mesmos processos de formação da paisagem, resultando em uma diversidade de flora e fauna própria” (cf. IBGE, http/7a12.ibge.gov.br).
Olhando para o histórico das Campanhas, identificamos que o tema do Meio Ambiente volta sempre. Vejamos:
1979: Por um mundo mais humano, preserve o que é de todos;
1986: Fraternidade e a terra – Terra de Deus, terra de irmãos;
2004: Fraternidade e a Água, fonte de vida;
2007: Fraternidade e Amazônia – Vida e Missão neste chão;
2011: Fraternidade e a vida no Planeta – A criação geme em dores de parto;
2016: Casa Comum, nossa responsabilidade (cf. Texto Básico CF 2017 n. 24-25, CNBB).
São seis os biomas no Brasil, de acordo com especialistas e o livro texto da CF 2017: A Floresta Amazônica, Cerrado, Caatinga, Pantanal, Mata Atlântica e Pampas. Cada Bioma é um conjunto de riquezas da flora e da fauna brasileira. A Amazônia é o maior bioma do Brasil, com mais de 2.500 espécies de árvores e 30 mil de plantas. A caatinga ocupa dez estados brasileiros; abriga 1.487 espécies de fauna e 27 milhões de pessoas. O cerrado detém 5% da biodiversidade do Planeta e é conhecido como a savana mais rica do mundo. .
Na Mata Atlântica, 15% do território é coberto pelo bioma reconhecido com Patrimônio Nacional. O Pampa contempla paisagens naturais variadas, de serras a planícies, de morros rupestres e coxilhas; e, por último, o Pantanal é considerado uma das maiores extensões úmidas contínuas do planeta. (cf. Paulo Araújo/MMA).
Temos uma diversidade de riquezas inimagináveis em relação à fauna e à flora brasileira. A destruição dos biomas é o estabelecimento do desequilíbrio do planeta
Uma grande vantagem do estudo dos biomas diz respeito ao cultivo das plantações, não só em relação à espécie em si, mas à produtividade.
Natureza e trabalho humano precisam viver harmoniosamente. Quando o homem destrói o bioma pela ganância do dinheiro, dos grandes empreendimentos, está acelerando seu próprio caminho até a morte. Pela preservação dos biomas está a continuidade da espécie humana.
Então, qual o caminho? O caminho é trabalhar a terra de forma sempre sustentável a partir de políticas públicas ambientais que respeitem a biodiversidade dos biomas. Deus nos deu o planeta Terra gratuitamente para servir a todos. Não faz sentido alguém ser possuidor de grandes áreas. A natureza está a serviço do homem, não a serviço do lucro. Cabe ao homem saber usar corretamente o planeta, ou seja, cultivar e guardar a criação (Gn 2,5).
Pe. Mário Pizetta, ssp (Pároco)